Viagem Internacional
- stepcesar
- 8 de jul. de 2022
- 2 min de leitura

Esta viagem se não me falha a memória foi para Paris e tudo acontecia na mais perfeita ordem e lembrando que é um trajeto de mais de 11 horas, somando-se a isso o tempo de aeroporto passa de 15 horas.
O serviço de bordo muito bem administrado sem que houvesse nenhuma reclamação de nenhum dos passageiros, e se houve algum foi bem discreto pois nada percebi. Não me é de hábito dormir muito nestas viagens e captava os menores movimentos que ocorriam dentro das aeronaves. Neste dia o serviço principal já chegava a seus extertores, ouvi um burburinho a esquerda mais lá na frente na nave.
Num passado não muito longínquo, era permitido fumar dentro dos aviões, depois de um certo tempo a permissão se reduziu as quatro ultimas fileiras da classe econômica. Nas classes executivas também se reduziu mas somente à última fileira. Nos dias de hoje fumar é proibido em qualquer setor das aeronaves, é proibido e ponto.
Como dizia: a confusão era na parte da frente do avião, no lado esquerdo, e o lugar onde eu estava era no lado direito, no corredor como sempre preferi viajar, ao invés de janela. A confusão foi com uma senhora que acendeu seu cigarro depois da refeição e no local onde aquela passageira estava sentada não era permitido fumar e começou uma tremenda discussão entre os atendentes do vôo tentando convencer aquela semhora em apagar o cigarro e ela insistia em fumar, vendo a cena me dirigi a uma das aeromoças e ofereci minha poltrona para que a passageira em tela utilizasse já que onde eu estava sentado era permitido fumar, então troquei de assento até que ela terminasse seu precioso cigarro. Depois de uns 10 minutos ela terminou sua tarefa e voltamos aos lugares originais. As atendentes me agradeceram muito e até me perguntaram se eu gostaria que fosse servido algo mais, disse que não e eu estava muito bem e agradeci a atenção delas também.
Eis que mais tarde todos cairam no sono e eu ainda ali lendo algo e ouvindo música, nesse ínterim uma das aeromoças veio em minha direção com uma garrafa de chapanha “das boas” embrulhada em um guardanapo de tecido de cor branca e para que ninguém percebesse, ela colocou embaixo de meu assento e me agradeceu novamente pela minha ajuda e cortesia que encerrou o impasse que aquela passageira proporcionou na viagem.
No mais a viagem foi muito tranquila e o aprendizado que recebi pela minha própria ação ficou guardada em minha memória, talvez pelo resto de minha vida.
Resumindo são pequenas coisas que nos deixam felizes, festejem-nas, são muito rápidas.
Antonio Cesar








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