ECONOMIA 2012

Uma economia que precisa controlar preços de combustíveis em detrimento ao livre Mercado e também depender só do Banco Central na compra e/ou venda de moeda estrangeira para regular o câmbio, tendo em vista interferir nas exportações e importações, sem contar os outros embrulhos e pacotes divulgados pelo governo que fazem mercados localizados mudarem de rumo a todo instante, ou seja acelera um lado e breca outros, não funciona. Com estas e outras concluimos que uma economia tornada suscetível a este comportamento não pode ser saudável. E mais, as divulgações e previsões de crescimento do PIB durante todo o ano de 2012 sendo desmentidas com sucessivas quedas de percentual de evolucão da Producao Interna Bruta do País, haja vista que os analistas e governantes sempre confiaram no consumo interno e o que acontece é que a Indústria Nacional não evoluiu e principalmente não cresceu devido ao custo interno do País que se mostra muito alto para os padrões internacionais e contra os padrões de crescimento, incluindo neste ítem os juros internos do país calculados pelo Banco Central. Baseando-se nas importações notamos que cada vez mais a tendência é de aumentar e ao mesmo tempo a diminuição das exportações uma vez que o câmbio dos outros países não “concorda” com intervenções parciais que o governo faz toda vez que o mercado tem alguma “intempérie”. Ou no mínimo não combinaram com o mercado internacional tais manobras internas, sabendo que mesmo sendo produção interna, cambio interno tudo terá um reflexo no mercado internacional, uma vez que o País é notório exportador de comodities e importador de produtos beneficiados. Outro dado muito importante são as previsões de inflação ocorridas durante o ano, já estamos nos últimos dias de 2012 e a taxa de crescimento de preços em geral (inflação) já encontra-se na casa de 5.7%, e aguardemos a quantas andam a taxa que dezembro nos mostrará, mas está claro que será muito parecida com a de novembro, portanto tememos que a taxa de inflação possa ultrapassar a barreira dos 6%. Tudo o que foi tentado explicar acima vem da falta de investimento na estrutura interna do País, nota-se pelas estradas, portos e aeroportos onde agora o Governo parece querer correr contra o tempo, querendo construir tudo de uma só vez, o que não nos parece viável. Já vimos outras obras eleitorais saírem pelo ralo e atualmente não sofrem solução de continuidade, ex: Transposição do Rio São Francisco, construção de casas populares, que estão aquém do anunciado, construção de hidrelétricas sem um plano concreto de redes de distribuição e também refinarias que ficaram pelo caminho e andam a passos muito lentos, quase parando. Os orçamentos aumentam substancialmente sem que se possa evitar as perdas que advirão de tais manobras não muito bem executadas pelos titulares em questao. ACA Dec 21st 2012