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Brasil Gourmet


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Se comparássemos o Brasil com um prato elaborado em algum restaurante e iniciando pelos anos 90, época em que votamos diretamente à presidência da república pela primeira vez depois do regime militar que nos idos de 1964 tomou conta do Brasil, na alusão ao assunto do título poderíamos dizer que os ingredientes utilizados na montagem deste prato eram de boa qualidade mas já com sinais decadentes mas ainda ainda palatável e me atrevo a descrevê-lo de nível aceitável. Ocorreu logo neste primeiro mandato do “Chef” um “impeachment” por motivos nebulosos de corrupção daquele que foi eleito com promessas de acabar com os marajás (cargos públicos muto bem pagos ou boa vida deles) e também com críticas aos produtos servidos a população, fossem eles internos e/ou importados, até chamando os carros nacionais (fabricados ou montados no país) de carroças, e na verdade melhorou bem a qualidade dos veículos postos no mercado a partir dali mas outros interesses excusos permeavam o governo. Mas depois do impedimento deste assumiu o vice-presidente que atuou muito bem, com um detalhe estranho, voltu a ser fabricado (montado) no país o “velho e querido” Volkswagem que de quase todos os brasileiros foi o primeiro carro. No mandato deste vice foi ekaborada a nova moeda que vigora até hoje, o “Real”, antes disso a inflação comia as moedas como farinha pois mudavam de nome ou colocavam a palavra “novo” na frente do nome da moeda cortando zeros etc. O ministro da economia à época tornou-se o presidente seguinte fazendo um bom governo e sendo eleito para o segundo mandato que não foi tão bom como o primeiro mas a decadência continou a ritmo lento mas continou. Os ingredientes utilizados (leia-se diretrizes, novas leis etc,) não eram de qualidade de primeira, portanto o resultado para o povo em geral não foi bom pois a vida não melhorou muito se comparado aos tempos dos militares, embora a qualidade dos importados tenha tido uma evolução muito boa, o que reflete mais nas classes sociais elevadas. Caminhando pela primeira década do século XXI parecia que o prato Brasil iria fazer parte de cardápio de restaurante 5 estrelas, o momento era propício devido a produção industrial passar por uma boa fase, assim como o nicho agro-pecuário em franca evolução, tendo sido quitadas dívidas com o FMI nesta mesma época. Em meados da primeira década deste novo século, começaram a aparecer os sinais de desvios portentosos (algo que sempre existiu) nos quais os participantes da direção resolveram dividir o erário entre políticos (mensalão) tirando o dinheiro da aquisição de bons ingredientes (como infra-estrutura, educação saúde, segurança ) tornando os pratos de baixo valor agregado tendo em vista alguns ingredientes de baixa ou péssima qualidade. Já no final desta primeira década começaram a aparecer desvios maiores e estes valores astronômicos eram roubos, subornos e assaltos ao erário público de tal maneira que a composição dos pratos como meio ambiente, educação, saúde e o próprio Itamaraty baixaram a qualidade a tal ponto que hoje em dia querem privatizar o restaurante devido à grande decadência na qualidade, neste momento os pratos do cardápio não passam de PFs de boteco de periferia (nada contra a periferia) mas cada venda de um setor a perda de dinheiro é enorme haja vista a incompetência que vem desde o gerente, chef e cozinheiros e a má qualidade dos ingredientes pela falta de dinheiro pois roubaram quase tudo e agora sobraram apenas as mansões, iates e os carros de luxo que estão em nome dos ladroes e dos laranjas, tendo alguns até construindo suas casas colocando um carro de alto luxo na sala do imóvel. O melhor ingrediente que restou foram as laranjas. Pobre Brasil. Na segunda década foi eleita uma mulher para a presidência, a primeira na história do Brasil, isso já estávamos em 2010, a decadência continuou e os desvios imperavam, até compras mal feitas tomaram conta do cenário brasileiro, lembrando um deles, a compra de uma uma refinaria em Pasadina no Texas, Estados Unidos da América, por um valor muitas vezes maior do que valia e revendida um tempo depois por um valor irrisório se comparado ao da compra. Com todos os acontecimentos a presidente em tela foi reeleita mas na metade do mandato houve o “impeachment” mas desta feita os motivos não foram muito claros e também em sua destituição do cargo não lhe foram tirados os direitos políticos como no impedimento anterior em 1992, já estávamos em 2016 e a operação lava-jato estava decolando e encontrando muitas coisas fora de um padrão republicano. Assumiu o vice e este não foi tão notório quanto ao outro vice no impedimento anterior. Agora estamos no mandato do atual presidente que iniciou em 2018 e está sendo um verdadeiro fracasso, isso aos meus olhos e opinião de muitos analistas políticos e analistas de mercado também. E pasmem ele está concorrendo fortemente à reelição. Antonio Cesar Mar 5th 2021


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